QUALIDADE DE VIDA COM AS TERAPIAS
NATURAIS
A
humanidade, há muito tempo, tem sofrido com a manifestação das doenças e no afã
de minimizar suas dores tem, ao longo das eras, experimentado as mais variadas
técnicas para alcançar este objetivo.
Nos
primórdios de nossa história usávamos rituais xamânicos, práticas religiosas,
espirituais e aos poucos as técnicas com maior ou menor grau de sofisticação
foram se incorporando ao arsenal das ferramentas de cura, tais como a eleição
de determinados alimentos, os banhos, o uso de águas minerais, a fitoterapia,
as massagens, a acupuntura, entre outras, que foram evoluindo e compondo
as “escolas médicas”, de determinados
povos como a Medicina Egípcia, a Grega, a Medicina Tradicional Chinesa (MTC), a
Ayurveda, da Índia e muitas outras praticadas por diversos povos.
Além
destes “sistemas” estabelecidos, outras práticas sempre surgem se agregando ao
conhecimento já em uso ou até novas concepções, por vezes radicais e
revolucionárias, como a Homeopatia e a Terapia Floral.
O
importante é que todas elas cumprem seu papel de reequilibradores do homem
doente, ajudando no retorno à condição saudável.
Os
países ocidentais têm seu código médico chamado de alopatia e sua prática muito
tem ajudado a todos os que buscam nela a ajuda desejada. Mas de maneira nenhuma
seu conjunto de práticas se constitui no único método capaz de restabelecer a
saúde do ser humano.
Vivemos
um momento muito especial da história humana, tempos de integração e
democratização do conhecimento, de forma que o conhecimento das práticas de
cura de povos diferentes podem ser acessados mais facilmente por todos que por
elas se interessam e sua eficiência testada em diferentes cenários.
Claro
que cada povo valoriza as práticas que lhes são conhecidas, mas hoje temos a
possibilidade de conhecer outras que podem ser integradas aumentando o arsenal
de ajuda de uma determinada escola já estabelecida como vemos, por exemplo, a
acupuntura e a homeopatia que fazem parte das terapias naturais sendo assumidas
pela alopatia.
A
Organização Mundial de Saúde (O. M. S.), reconhece e recomenda cerca de 100
técnicas naturais originadas e praticadas em todo planeta, são chamadas de
tradicionais e muitos países estão
incluindo em sua matriz de saúde pública algumas destas técnicas, inclusive o
Brasil, que o fez recentemente através da portaria 971 do Ministério da Saúde
de 03 de maio de 2006 que estimula e cria meios para que os Municípios, Estados
e a União possam levar as técnicas naturais para toda a população através do Sistema
Único de Saúde (S. U. S.)
Por
falta de conhecimento da população e por não fazerem parte das matérias
ensinadas nas faculdades de Medicina sempre houve, por parte daqueles que se
utilizam exclusivamente da alopatia, muita desconfiança quanto a eficácia
destas técnicas que pouco a pouco foram ganhando interesse e respeito da
população que se beneficia com sua ação
e finalmente sendo reconhecidas em seu valor pelo governo federal.
Este
conjunto de técnicas que são conhecidas por vários nomes tais como:
alternativas, holísticas, complementares, integrativas, entre outros, são,
antes de mais nada, técnicas, nada tendo haver em seus procedimentos com nenhum
tipo de conotação religiosa, não
importando a religião de quem as pratica ou de quem a elas se submete,
infelizmente este tipo de confusão já fez parte do conjunto de desconfianças
atribuídas as terapias naturais por pura
falta de informação.
As
terapias naturais têm vantagens evidentes para quem se utiliza delas, como o
baixo custo, não serem invasivas, terem pouco ou na maioria dos casos nenhum
efeito colateral, de não exigirem grandes suportes tecnológicos para serem
praticadas, de principalmente desenvolverem uma relação mais humana entre o
doente e o terapeuta.
Acreditamos
que quando focamos o interesse no bem-estar dos que sofrem, todas as formas de
ajuda são bem vindas, sem a preocupação discriminatória de quem quer que seja,
ou na defesa insensível, irascível e irracional
de seus pontos de vista que nada mais são do que pontos, quando na verdade
a saúde exige soluções com uma visão ampla.
A
dimensão do conhecimento humano sobre as doenças e suas causas, os
procedimentos de ajuda e de cura têm crescido espantosamente nos nossos dias,
mas ainda é infinitamente menor do que a
ignorância que a humanidade ainda tem a vencer. Portanto toda ajuda é
bem vinda, todo conhecimento tem valor.
Todos
temos o direito de ter acesso a toda ajuda possível, devemos exercer a nossa
liberdade de sermos saudáveis.
Serg Rios Alves
Terapeuta e Diretor do Instituto Avalon