O verão é a estação mais festiva, tanto pelo calor, como pelas férias. Ainda ocorrem, nessa estação, as três principais festas comemorativas do ano, começando pelo Natal, que é uma festa religiosa, passando pelo Reveillon, que é ecumênica e encerrando com o Carnaval, a mais profana das festas, que curiosamente tem seu calendário definido pela festa religiosa da Páscoa.
Muitos esperam pelo carnaval para se divertirem, mas é interessante como alguns aspectos da festa podem revelar nossos desequilíbrios. Por exemplo, o uso de máscaras para ocultar a verdadeira face do portador e a exposição cada vez maior do corpo, além do consumo de drogas lícitas e ilícitas, nos tirando do controle. É a tática do avestruz, que esconde a cabeça e expõe o corpo, acreditando-se protegida.
Daí a suspeita de que no carnaval busca-se menos a diversão e mais a fuga dos problemas e, principalmente, de si mesmo.
Quem espera o carnaval para ser alegre, para se libertar, continuará preso depois. Se for esse o caso, faça um profundo exame de consciência e veja o que o impede de ser autêntico. Se você precisa de máscaras e fantasias talvez precise, na verdade, de terapia.
O Dr. Bach, criador dos florais, afirma que sem liberdade não há saúde e a prisão da qual temos mais dificuldade de nos libertar é a prisão mental. Tentamos escapar dela ou aliviar sua opressão com as drogas lícitas ou não e com as fantasias e máscaras que usamos para nos proteger de nós mesmos. Mas só o autoconhecimento e a conscientização poderão nos libertar efetivamente e, a terapia, é um excelente instrumento para nos alçar a essa condição.
A terapia floral nos liga a nossa verdade interior e a fortalece e, como resultado, teremos liberdade plena e alegria verdadeira, profunda e constante em nossas vidas, nos tornando pessoas mais saudáveis.
SERG RIOS ALVES
Terapeuta Floral