PULANDO OITO ONDAS
Quantas vezes você pulou sete ondas para alcançar seus objetivos?
Se isto faz parte do seu ritual de réveillon há muito tempo, é possível que a somatória dos saltos dados seja suficiente para alcançar a África e, infelizmente, mesmo você tendo feito uma conquista notável, embora não intencional, provavelmente chegaria lá com os mesmos hábitos que o impediram de alcançar todos seus objetivos declarados a cada réveillon, nos anos anteriores.
É um ritual comum darmos os sete saltos, não para nos comprometermos com os objetivos desejados, mas para que os consigamos por mágica e, mais do que isto, que conquistemos inúmeros objetivos de uma única vez. É apenas uma simpatia, ou seja, a prática na qual uma determinada ação que não tem nenhuma correspondência com a realização desejada.
A diferença entre o dia 1º de janeiro e outro dia qualquer para definir nossos objetivos é só o fato de estarmos culturalmente predispostos a fazer isto, mas na maioria das vezes, apenas como parte da festa, sem nenhuma intenção de compromisso.
É justamente aí, na falta de compromisso, que está o principal motivo a nos afastar de nossos objetivos.
A possibilidade de mantermos um compromisso "firmado" em um ambiente festivo que, por natureza é descompromissado, é quase impossível.
Podemos levar nossa decisão para qualquer outro dia, pegando emprestado o motivo, da comemoração do primeiro dia do ano, que é o dia da PAZ.
Só com um profundo contato com nossa paz interior é que podemos perceber nossas reais necessidades e a partir daí definirmos nossos objetivos e, com um bom grau de autoconhecimento, podemos avaliar nossos recursos para definir nossas metas.
Vale lembrar que objetivo é o que nos interessa conquistar e meta é a quantidade e o prazo em que isto se dará.
Um compromisso é um ato de honra, é assegurar que será feito, é uma promessa. A palavra compromisso vem de promessa (com promessa), e sabemos que uma promessa não pode ser quebrada.
Esta atitude de não cumprirmos nossos compromissos nos leva inconscientemente a uma sujeição ao autojulgamento e daí à nossa condenação e culpa. Isto basta para minar nossa força para alcançarmos o que quer que seja, uma vez que o culpado deve ser punido e isto inclui o não merecimento das coisas boas.
É sábio só nos compromissarmos com aquilo que acreditamos ser importante e possível.
Na verdade, muitas vezes nos frustramos por querer fazer tudo de uma vez, querer todos os resultados imediatamente e ao não acontecer isto desvalorizamos o já conquistado e desanimamos, perdendo o foco e a força para prosseguir.
No início deste ano tente algo novo, defina seus objetivos e suas metas, depois hierarquize seus objetivos, não queira conquistá-los todos de uma vez, comece pelos mais importantes, ou mais urgentes, e para os quais você já tem os recursos, ou seja, habilidades e meios.
Desta forma você estará dando mais um pulo, mas desta vez um salto rumo a um novo nível de realizações, saltando a oitava onda, a onda das novas oportunidades, deitando o 8 como se fosse uma prancha (∞) para surfar rumo a infinitas possibilidades.
Serg Rios Alves
Diretor do Instituto Avalon - Especialista em Terapias Naturais
Feliz 2016